sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Carne

Barata não venha com essa história que eu vou rir na sua cara e não me peça calma que vou lutar, mas não com as suas armas; Vou levantar a voz e vou dizer na sua cara.
A carne não é barata ela foi sim maltratada e hoje as que ficaram vem fazendo a sua cara, não deixando esquecido o legado de Dandara e nessa briga sim saldando sua alma; Muitos morreram jovens pra eu poder falar agora. E triste que ainda hoje a luta seja necessária para mostrar ao mundo que quem faz merece a paga.
Vou buscar quem é que paga o sangue que ainda corre na senzala. Vou gritar sim na sua cara, até que história escreva que  aqui a carne é cara, e ainda tem muito que ser paga.
Sim vou cobrara aqui na sua cara.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Despedida.

To fugindo da dor, não das porradas, maus tratos, da brasa do cigarro; Fujo da dor de viver, da falta de amor, da angustia de esperar o próximo soco ou chute. De ser nada ou de ser alguém, de ter que ser alguém de fingir ser feliz tendo dentro do peito um buraco tão profundo que impede de buscar o ar; Fugindo do desprezo. Não quero dinheiro nem um bom emprego, não acredito no amor. Sou obrigada a viver? não quero mais existir, não existe prazer em existir. Tenho inveja das pessoas que gozam ao menos por instantes elas existem; Eu não existo eu não consigo gozar. Já estou morta e só vejo horror a minha volta, não presta por que é velha, ou é pobre, não presta porque é preto ou mulher. Não presta.
To fugindo de prestar, quero ser nada. espero que além daqui não exista nada. To fugindo de existir. To fugindo de viver. Eu tenho coragem de fugir da vida, não sei onde vou parar, mas estou indo. Nunca fui tão feliz.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Onda.

O amor não escolhe moradia e por medo da onda que ele causa, a gente foge atravessa oceanos e mesmo longe ele te encontra, te habita e te aprisiona lhe obriga a seguir com ele e com a dor da qual temia. Em vão  tão longa viagem, ele sempre encontra a direção.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

É?

Amor ainda é amor quando anda só?
Ao percorrer todos os caminhos sem quem lhe aqueça? o abrace? o chame de seu?
Ele sobrevive a solidão de amar sem eco, sem cheiro, sem concha, cor, história.
Ainda assim é amor? Em sua busca infinita, interminável de ser crível então real, realizado, vivo.
Ele é amor só por estar,  existir sem ser amado.
Ele é?

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sobre Virginia.

Existe sim sentimento mais atormentador ao de amar e não ser amado. O de ser amado e não amar, pois sabe-se exatamente ao julgo e a dor ao qual o outro está passando e nada pode-se fazer em seu consolo; pois qualquer gesto ou menção em direção ao desafortunado tão mau amado quanto tu, pode dar ele a esperança que mudaste a ideia e poderia quem sabe ama-lo, ao invés de ser também tu um não amado.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Poder!!!

O poder realmente não quer ser contestado?
pensando sobre oque seria dos que estão lá, protegidos por sua multinacionais e grandiosas fortunas sem nós os contestadores de onde viria o pensamento critico; Sob quem eles seriam vitoriosos. Será? que minha parte nesse sistema não é mesmo contestar, eles não estão esperando por isso? para que após ganharem com seus projetos a maioria dos seres pensantes para a ideia de que é mesmo melhor que eles mandem. Se assim fosse eu me calaria em protesto? para que assim eles não viessem a ganhar, pois se eu simplesmente não lutasse eles não teriam mesmo a quem vencer. Talvez se infiltrariam e me dariam a falsa crença que talvez dessa vez fosse possível que os "fracos" a "minoria", que é a maioria e não se deu conta disso ao poder chegasse.
Não importa oque eles querem e sim que eu não me cale, pois é oque eu faço; Mostrar que apesar de não ganhar eu sei de onde eles vem e para onde vão. E quando um cego ignorante do seu verdadeiro lado, a mim apontar sua espada sentirei pena dele, sim pena e morrerei sabendo que ainda faltaram muitos como ele pra minha voz e minha luta alcançar.